quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Chorinho

Sou ainda aquela melancólica eu desde pequenininha, com uma angustia desesperada por parecer sempre sozinha , a mesma euzinha, com a esperança doída e do tamanho de um trem de ser um dia quem sempre sonhei. Sonhei casa, teto, palco, câmera, microfone mas sonhei ainda mais e mais bonito sonhei sorriso, apertão, cócegas, chiclete, bala paçoca, casamento em rosa choc, aquela coisa que desconfiava ser bom debaixo da coberta. Sonhei, sonhei queria um dia sonhar novo. Enquanto isso, sonho tudo de novo.