não consegue mais escrever sem plano.
O poeta olha à rua e não concretiza.
A pena do poeta paulistano sufoca o verso.
Ao ritmo dos garotos sujos do centro com suas facas à mostra,
O poeta olha à rua e se "depena".
Sofre o coração boêmio do poeta,
Falta-lhe a esperança no verbo.
O poeta fecha os olhos à rua.
Pena de pena a pena
Largada a mercê na vasta mesa.
Não há palavra escrita à revolução necessária.
O poeta retorna a olhar à rua sem saber o que lhe valha a pena.
Sheyla Coelho
Um comentário:
Agora eu li! rs
Eu pensava que você ia escrever algo em prosa, narrativo. Mas achei que optar pelo lírico foi um ótimo contraponto. Diz muito. Adorei.
Postar um comentário