O grande apelo
Das bocas fugidias
Das velhas canções de amor
O samba falsificado
De tuas pernas brancas.
A cadência incompreensível
De olhares desconhecidos
Hoje estão a caminhar
Nas estradas da pele,
Na identidade de teus dedos.
A tristeza fria dos dias de solidão,
Se aquieta no dia do reencontro,
Onde bocas perdidas,
Sufocam respirações, enganam corações.
E ao calar dos instintos
Renova-se a melancolia do adeus,
Que torna cada encontro secreto,
Enquanto bocas anônimas se beijam,
Em quarteirões e quartos escuros
Por onde o amor que ninguém viu
Evapora-se como surgiu
E o cotidiano fixa-se
Na memória vaga
Dos reencontros possíveis perdidos no tempo.
Sheyla Coelho
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Um comentário:
Muito bem dona sheyla! to gostando de ver!!! beijocas!!!
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